Índia e Rússia devem ter expansão mais branda este ano enquanto China deve crescer forte, diz OCDE
Valor Online
23/05/2006 16:34
SÃO PAULO - A China deve dar continuidade ao crescimento robusto, na faixa de 10%, neste ano, acredita a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No relatório semestral "Perspectivas Econômicas", a entidade espera um incremento da economia chinesa de 9,7% em 2006 e uma expansão ligeiramente mais branda para o próximo calendário, de 9,5%. Em 2005, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou incremento real de 9,9%.
Com relação à Índia, outro país do time de emergentes mais promissores - os chamados Brics (formado também pelo Brasil, Rússia, China e África do Sul) -, a OCDE prevê uma desaceleração da economia neste exercício e no próximo, para 7,5% e 7,1%, respectivamente, depois de avançar 8,5% em 2005.
"Depois de três anos de crescimento extremamente rápido até 2005, a oferta não foi capaz de atender à demanda, apesar dos fortes aumentos nos investimentos. Como conseqüência, o déficit em conta corrente aumentou para cerca de 3% do PIB, apesar de a inflação permanecer abaixo de 5%", salientou a OCDE.
Para o organismo, é provável que a Índia experimente um avanço menos expressivo na produção até dezembro e em 2007 por causa do impacto das taxas de juros mais altas e de uma política fiscal mais apertada. A OCDE ressaltou que deve haver progressos nas áreas de política energética, privatização e reforma do mercado de trabalho para sustentar a expansão no longo prazo.
A organização também prevê uma expansão menos considerável da economia russa neste e no próximo calendário, para 6,2% e 5,7%, nesta ordem, após um crescimento de 6,4% em 2005. "Manter a disciplina fiscal será decisivo se as autoridades fiscais quiserem conter a inflação ao mesmo tempo que limitam o ritmo da apreciação da taxa de câmbio", destacou a OCDE no documento disponível em sua página eletrônica.
(Juliana Cardoso | Valor Online)
23/05/2006 16:34
SÃO PAULO - A China deve dar continuidade ao crescimento robusto, na faixa de 10%, neste ano, acredita a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No relatório semestral "Perspectivas Econômicas", a entidade espera um incremento da economia chinesa de 9,7% em 2006 e uma expansão ligeiramente mais branda para o próximo calendário, de 9,5%. Em 2005, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou incremento real de 9,9%.
Com relação à Índia, outro país do time de emergentes mais promissores - os chamados Brics (formado também pelo Brasil, Rússia, China e África do Sul) -, a OCDE prevê uma desaceleração da economia neste exercício e no próximo, para 7,5% e 7,1%, respectivamente, depois de avançar 8,5% em 2005.
"Depois de três anos de crescimento extremamente rápido até 2005, a oferta não foi capaz de atender à demanda, apesar dos fortes aumentos nos investimentos. Como conseqüência, o déficit em conta corrente aumentou para cerca de 3% do PIB, apesar de a inflação permanecer abaixo de 5%", salientou a OCDE.
Para o organismo, é provável que a Índia experimente um avanço menos expressivo na produção até dezembro e em 2007 por causa do impacto das taxas de juros mais altas e de uma política fiscal mais apertada. A OCDE ressaltou que deve haver progressos nas áreas de política energética, privatização e reforma do mercado de trabalho para sustentar a expansão no longo prazo.
A organização também prevê uma expansão menos considerável da economia russa neste e no próximo calendário, para 6,2% e 5,7%, nesta ordem, após um crescimento de 6,4% em 2005. "Manter a disciplina fiscal será decisivo se as autoridades fiscais quiserem conter a inflação ao mesmo tempo que limitam o ritmo da apreciação da taxa de câmbio", destacou a OCDE no documento disponível em sua página eletrônica.
(Juliana Cardoso | Valor Online)