OCDE vê recuperação da economia brasileira e espera crescimento de 3,8% no país em 2006
Valor Online
23/05/2006 13:33
SÃO PAULO - O crescimento econômico do Brasil desapontou em 2005, mas agora a economia está se recuperando, impulsionada pelo forte consumo das famílias e pelas sólidas exportações líquidas. A observação partiu da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas", divulgado nesta terça-feira.
Para o organismo, os indicadores de vulnerabilidade externa melhoraram significativamente e o comportamento da balança comercial e da conta corrente continua a ser de superávits expressivos. Além disso, destacou a OCDE, a política monetária segue restrita, apesar de uma queda firme nas taxas de juros. A entidade prevê ainda que o governo deve alcançar a meta fiscal para as contas consolidadas do setor público.
A OCDE calcula que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser de 3,8% este ano e de 4% no seguinte. Em 2005, a expansão foi de 2,3%. O índice de preços ao consumidor deve apresentar alta de 4,5% neste e no próximo exercício, depois de situar-se em 5,7% no ano passado.
"Existe uma preocupação crescente sobre a necessidade de mais reformas para conter o incremento nos compromissos atuais de gastos", destacou o organismo, do qual fazem parte 30 países com governos democráticos e economia de mercado, como o Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Japão, Bélgica, Alemanha e Itália.
O Brasil, assim como a China, Rússia e a Índia, não pertencem à OCDE e são tratados à parte pelo grupo, como economias não-associadas.
(Juliana Cardoso | Valor Online)
23/05/2006 13:33
SÃO PAULO - O crescimento econômico do Brasil desapontou em 2005, mas agora a economia está se recuperando, impulsionada pelo forte consumo das famílias e pelas sólidas exportações líquidas. A observação partiu da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas", divulgado nesta terça-feira.
Para o organismo, os indicadores de vulnerabilidade externa melhoraram significativamente e o comportamento da balança comercial e da conta corrente continua a ser de superávits expressivos. Além disso, destacou a OCDE, a política monetária segue restrita, apesar de uma queda firme nas taxas de juros. A entidade prevê ainda que o governo deve alcançar a meta fiscal para as contas consolidadas do setor público.
A OCDE calcula que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser de 3,8% este ano e de 4% no seguinte. Em 2005, a expansão foi de 2,3%. O índice de preços ao consumidor deve apresentar alta de 4,5% neste e no próximo exercício, depois de situar-se em 5,7% no ano passado.
"Existe uma preocupação crescente sobre a necessidade de mais reformas para conter o incremento nos compromissos atuais de gastos", destacou o organismo, do qual fazem parte 30 países com governos democráticos e economia de mercado, como o Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Japão, Bélgica, Alemanha e Itália.
O Brasil, assim como a China, Rússia e a Índia, não pertencem à OCDE e são tratados à parte pelo grupo, como economias não-associadas.
(Juliana Cardoso | Valor Online)
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